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Aya Matsuri Story

Durante anos, a existência da magia e dos próprios bruxos fora mantida em segredo, com os cuidados do Ministério da Magia. Mas agora, algo ameaça isso que eles tanto prezam. O que pode acontecer se as opções escolhidas no passado colocarem em risco o futuro?

Nos últimos tempos, o controle de criaturas mágicas tem sido muito mais rígido, devido às ações de segurança do, então eleito, novo ministro da magia. Segundo ele, essas criaturas inferiores não necessitam de metade dos direitos impostos por seu antecessor.

Seguindo suas ordens, o Ministério passou a controlar o número de indivíduos de cada raça, assim como demarcar o seus territórios mais rigidamente. Com o controle e o território rigidamente estruturados, as condições foram de mal a pior, e como conseqüência algumas raças começaram a se rebelar.

A noticia da extinção de uma delas incentivou a criação de um grupo contra o ministério. O profeta diário, diz ser de fonte segura a informação publicada na edição do dia 29 de Setembro de 2052, a qual afirma que há no mínimo dois representantes de cada raça, aparentemente liderados por um centauro.

Murmúrios levaram os acontecidos até Azkaban, mesmo o ministro tentando pessoalmente abafar o caso. O movimento nas poucas celas ocupadas começaram a surgir, e pouco tempo depois houve uma inevitável fuga, ocasionada pela falta de atenção do ministério para com a vigilância de seus prisioneiros.

Apesar dos grandes esforços na busca, alguns deles ainda não foram encontrados, e por esse motivo o ministério precisou se manter alerta para este fato também. Os problemas começaram a surgir e estão cada vez pior, as esquinas nunca foram tão ameaçadoras. E agora, o Ministério sozinho já não é o suficiente.

Aya Matsuri Time_dec

Período - What's going on now?


Dia: 25/11/2052, Segunda-feira
Início do Período: 29/05/2010
Fim do Período: 25/07/2010
Tempo:
9°C, tempo frio e ventos leves, intensificados à noite.
Lua: Cheia
Ações: tempo livre dos alunos em Londres
Aulas: Período livre de aulas

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Amily
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Ramires

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Slytherin 149
Gryffindor 085
Ravenclaw 111
Hufflepuff 108


Aya Matsuri Fame


The Star

Sorata Matsuri
A pirralha. Dentre as pessoas ali ela seria a primeira que eu imaginaria negando-se a aparecer. Kamui rodou os olhos quando encerrei a conversa amigável que estávamos tendo e fui na direção da mesa. Do modo silencioso que me aproximei, seria improvável que ela tivesse notado minha aproximação, já que estava de costas.

- pensei que seria a última pessoa que veria por aqui... – comentei, quando estava próximo, cruzando os braços enquanto observava sua figura.


The Villain

Lúcifer Deimos
- Você agindo desta maneira me parece mais um gatinho acuado do que um anjo , Gabriel.

Lucifer riu da tentativa falha de gabriel de lhe assustar e com a mão que ainda lhe prendia voltou a lhe prender conta a parede desta vez apertando seu corpo contra a mesma, e fazendo com que a Varinha do Enkelis caísse no chão.

- Não precisa ter medo, deixe-me começar e você vai pedir por mais.


The Gentleman

Ongaku Matsuri
- Calma, calma... eu tenho um plano! - fez uma pausa imaginando que palavras usar - Você deve ter percebido que eu andei sumido por estes tempos, não? É por que eu estava treinando uma magia antiga, é uma técnica antiga que já foi usada por alguns bruxos muito poderosos para defender seus tesouros. - achou melhor não comentar que foi usado, também, para eliminar inimigos - Eu aprendi a fazer inferis! A frase saiu muito pior do que ele havia imaginado, agora ele parecia ser um maníaco. Magia das trevas, quebrar regras básicas do colégio e se colocar em risco. O mal estava feito, nada mais se podia fazer, a não ser esperar para ver o que o primo acharia disto.

The Lady

Júlia de Andrade
Mas antes de subir, encontrei com Seto. Ele parecia meio indeciso sobre de onde assistir o jogo e eu realmente tive de sorrir com isso. Ele era um grifinório, o natural seria torcer pelos vemelhinhos, mas Marcelo era um dos melhores amigos dele e primo e Akane... Bom Akane era a irmã dele.

Acho que realmente ficar na arquibancada da grifinória e acabar acidentalmente ouvindo alguém incitar um batedor a lançar um balaço nela não seria algo lá muito saudável para ele... Ou para quem disse tal coisa, óbvio.

- hn... Sabe, você podia esquecer da sua casa e subir comigo – disse apontando a arquibancada da corvinal. - melhor que ficar indeciso no meio do caminho. Eu sei que você vai acabar torcendo pelo Marcelo e a Akane de qualquer maneira... – disse dando de ombros.


The Comedy

Kimihiro Matsuri
Eu quero ver, quero quero quero quero quero! Nhaaa será que meu Onii-sama deixaria eu ver o caderninho dela? '0' Não custa perguntar né? Afinal, quem tem boca vaia a Roma, no caso, fala com o irmão misteriiii~

Logo ela saira da biblioteca e eu ficara sozinho com Sorata. Pela primeira vez no dia estávamos a sós e juntos. Assim pude fazer aquilo que eu queria fazer desde manhã cedinho. Abraçar meu irmão com força até esmagar ><'' Um abraço forte e quente era o que eu costumava dar em meu irmão quando estávamos juntos. Eu me sentia confortavel perto dele, protegido literalmente '0'

-Aquela pasta, me deixou confuso. Desde quando você escreve partituras? Não me contou algo assim, que cruel ;3;''


The Romance


Guilherme de Andrade e Gabriel Enkelis
- É só um abraço... Certo? – perguntou, um pouco de hesitação era visível no tom de sua voz o qual Gabriel provavelmente notou.

– Não Guilherme, é só um pretexto para eu te agarrar aqui mesmo e te beijar... – Disse Gabriel serio para Guilherme quando o mesmo questionou o seu pedido de abraço, depois um sorriso bem calmo apareceu no rosto do sextanista. – Brincadeira. - antes que se arrependesse da sua decisão ou Gabriel continuasse a falar, Guilherme encurtou a distância, o abraçando de uma vez.

Era ao mesmo tempo estranho, mas nostálgico. Parecia ao mesmo tempo certo e errado... E ele não conseguia definir aquela situação com palavras por que, sempre que tentava, elas pareciam contraditórias demais...


The Moment

Telbalt Yura
Logo ele notara que alguém começara a cair da vassoura. Mas que coisa, mal começara a temporada de Quadribol e Tebalt já teria a chance de atacar alguém que sanguraçe no meio do campo. Seria uma cena épica. O vampiro lutando para se controlar enquanto aquele sangue fresco escorrega sobre a grama molhada pela chuva de madrugada. Seria uma sensação de extremo agrado...Prazer. Afinal, não havia nada melhor que o sangue fresco de alguém.

-Será que ela chega ao chão...?-Falou bem baixinho e mentalmente torcia para que sim, queria sangue...Queria muito sentir o cheiro, só de pensar já começava a sofrer as alterações corporais.




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Layout do fórum por Amanda com imagens retiradas do site Deviantart. Código do css-base por esmé do RCR com modificações e adaptações feitas por Amanda.

O conteúdo, no entanto, foi baseado nas obras de J.K. Rowling, com adaptações para a trama e história do jogo, mas nós não temos nenhum lucro com isso.

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 Aya Matsuri

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2 participantes
AutorMensagem
Aya Matsuri
Enfermeiro (a) de Hogwarts
Enfermeiro (a) de Hogwarts
Aya Matsuri


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MensagemAssunto: Aya Matsuri   Aya Matsuri Icon_minitime1Qua Nov 04, 2009 5:06 pm

About Me

You know me, that's right


Nome: Amanda
Idade: 19
Contato: piscesamandachan@gmail.com
Quais os livros de Harry Potter que você já leu? Todos /o/
Quais os filmes da saga Harry Potter que você já assistiu? Todos também ^^
Já participou de outros fóruns de RPG? Quais? Você quer a lista toda? oõ Ok vamos lá... Fidelius Charm, Imperius Rpg, Ojesed, Disendium rpg, Marauders, The Réquiem, Cosmic Age, Another History, Prisma Rpg, Time Turners, Two-Way Mirror, Angels or Demons... É uma boa lista, não? Talvez eu tenha esquecido algum outro aí XD
Já possui outros personagens nesse fórum? Quais? Meu medalhão de Sly conta pra você ou os outros vários que tenho em mente de postar agora em seguida? XD


The Character

The face who you see in check


Nome: Aya Matsuri
Idade: 24 anos
Data de Nascimento: 18/01/2028
Profissão: Enfermeira de Hogwarts
Local de Moradia: Londres, Inglaterra
Raça: Sangue-puro
Varinha: Pelo de unicórnio, 29 cm, cerejeira, meio flexível com detalhes florais entalhados em prata no cabo, boa em especial para feitiços de cura.
Possui algum animal de estimação? Qual? Uma coruja negra chamada Yoru.
Possui alguma habilidade ou item especial? Qual? nenhuma
Avatar: BoA Kwon


Abilities

She is good in…


Força: 2
Constituição: 7
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Inteligência: 9
Destreza: 10
Mira: 8


Story

The Reports


"I was dreaming...
And is so bad wake for the reality… Alone."


    A vida dos meus sonhos, toda perfeitamente sonhada, almejada, planejada e, de qualquer ponto de vista, perfeita. Essa foi a minha vida nos últimos três anos. Eu achava que tinha encontrado a plenitude e que não poderia ser mais feliz, tudo estava exatamente como eu sonhei que seria.

    Viver com Koji era tudo que eu queria, que eu almejava. A comunidade mágica não me era importante, de modo que eu, por escolha própria, me adaptei a viver entre os trouxas, onde poderíamos estar em paz. Voluntariamente, fugi de qualquer coisa que pudesse lembrar-me dos Matsuri, deixei minha família para trás, deixei todos e tudo que eu conhecia para segui-lo em uma empreitada.

    A Europa... França, para ser mais exata, foi o destino que escolhemos. Paris, a cidade luz, capital dos enamorados. Casar, ter a nossa vida, traçar planos juntos, tudo isso fizemos, e a cada minuto dessa nova vida tinha certeza absoluta de que era exatamente o que eu desejava para mim.

    Eu realmente queria isso, e merecia a felicidade, por que não? Todos a merecem, enfim.

    Foram três longos e felizes anos, em que eu nunca me arrependi um momento sequer de minhas escolhas. A vida me parecia um conto de fadas, um daqueles que terminam com um "felizes para sempre". Eu realmente acreditei nisso e em cada rara carta que mandava para a única pessoa com quem ainda mantive contato, meu querido priminho Hatori, eu sempre deixei isso mais que claro.

    Eu não tinha como imaginar, naquele verão de 2052, quando eu imaginava estar esperando um bebê, que a minha vida fosse desmoronar de modo tão vertiginoso...

    Como um castelo de cartas que se desfaz a um leve sopro, a minha vida, antes tão perfeita, começou a desmoronar no dia em que contei minhas suspeitas sobre a gravidez para Koji.

    Eu jamais entenderia qual teria sido o problema ou porque ele mudou de atitude por algo que de modo algum devia ser uma má notícia, ainda mais sendo que nem chegou a se confirmar (eu não estava grávida como pensei naquela época).

    Eu não sei se realmente existe uma explicação para a frieza com a qual comecei a ser tratada, ou ainda um porquê de toda a minha vida começar a desmoronar ali. Talvez eu tivesse passado esses últimos cinco anos me recusando a ver algo que sempre esteve ali, nas entrelinhas e, naquele momento, se tornou forte demais para ser escondido.

    O fato é que, entre agora palavras frias e um desprezo que eu nem sei de motivos para ganhar, eu via a pessoa que eu amava se afundar em beber e mostrar um lado que eu nunca tinha presenciado de sua personalidade. Não havia mais o carinho e a compreensão, apenas desprezo, irritação, frieza.

    O que aconteceu com a vida perfeita, o sonho cor de rosa que eu vivia todos os dias? Não era como se nunca tivéssemos brigado, mas éramos um casal normal e feliz, um casal que se amava mutuamente e viveu durante cinco anos em harmonia, se contarmos os anos que namoramos escondido de minha família.

    E naquela hora eu não tinha a quem recorrer. Eu tinha abandonado tudo por ele, tinha abandonado minha família, meus amigos, o mundo mágico, tudo para viver ao seu lado, embora eu não mais pudesse o reconhecer.

    O motivo dessa mudança repentina eu nem ao menos sei ou compreendo para começar, então como concertar as coisas?

    Procurei, depois de muito tempo, um contato com o mundo mágico além das poucas e espaçadas cartas que enviava para meu primo. Apenas para descobrir que eu há muito não sabia de mais nada.

    O exílio tinha afinal se mostrado uma barreira difícil de ser quebrada. As notícias corriam soltas e eu estava perdida. Não tinha mais contato com ninguém, não conseguira mais agora nem ao menos manter contato com meu primo, sendo que minha última carta voltou intacta e ainda selada como a enviei. Teriam os Matsuri se mudado? Talvez, não era difícil de se imaginar tal idéia.

    Foi naquela noite, em que estive tão preocupada em não ter mais notícias da única pessoa com a qual ainda conseguira manter contato, que aconteceu: Era final de julho de 2052. O clima não era dos mais convidativos e parecia afinal anunciar que algo de ruim estaria para acontecer.

    Ao invés de ser recebida com o desprezo de sempre, fui recebida com o carinho que há meses já não mais ganhava. Teria afinal tudo sido uma fase? Será que as coisas ainda podiam voltar a ser como antes? Naquela noite eu realmente acreditei que pudessem e, em meses, foi a primeira vez que eu podia realmente dizer que estive feliz...

    Isso até eu acordar durante a madrugada, sozinha. Não houve nenhuma explicação, só enquanto eu dormia Koi simplesmente foi embora sem me dizer uma palavra sobre isso. As malas dele não estavam mais debaixo da cama, as roupas não estavam mais no guarda-roupa.

    E eu estava sozinha em um mundo onde eu não saberia me virar. Sozinha...

    O amor é para tolos.

    Eu nunca acreditei nessa afirmação de meu pai. Sempre me neguei a acreditar no que os Matsuri me disseram, sempre acreditei que afinal as coisas não precisavam ser daquele jeito. Bruxos e trouxas podiam coexistir, podiam perfeitamente se misturar e ser felizes, por que não?

    Mas, se eu tivesse acreditado neles, não estaria agora assim, nessa situação de abandono e pensar que eles estavam certos e eu errada só me fazia sentir ainda pior.

    Não sabia como me virar entre os trouxas, não tinha um diploma que fosse, nada que pudesse me ajudar a conseguir um emprego. No mundo mágico sim, eu tinha minhas qualificações referentes aos meus anos na academia japonesa e os dois anos do curso de curandeira feitos no hospital bruxo de Tóquio.

    Eu não tive nem ao menos tempo para pensar em uma saída para o meu problema. Antes de descobrir que o apartamento tinha sido vendido e eu estava sendo despejada. Mas o que eu podia fazer? Como encontrar o mundo mágico novamente? Eu só tinha uma pista, vaga, mas ainda assim uma pista, para procurar reencontrar com o mundo mágico: Hogwarts.

    Eu sabia que essa era a escola de magia a qual meu irmão estudava desde que nossos pais começaram a fazer negócios na Inglaterra, deixando o Japão. Quando fugi, eles tinham se mudado a algum tempo para Londres mas nunca fiz questão de os visitar, achava até melhor para os meus planos de fuga me afastar aos poucos...

    Eu não podia bater na porta de meus pais. Eu não sabia onde moravam e sinceramente eu sabia que eles não me receberiam de modo algum de volta.

    Minha última chance era Kamui. Eu sabia que meu onii-chan me detestava e não o culpo. Ele sempre foi diferente de mim, ele sempre acreditou em cada palavra dita por nossos pais e talvez ele estivesse, enfim, certo. Eu tinha sido quem tinha se dado mal na história e não ele, certo?

    Foi assim que, apenas com as poucas coisas que juntei (entre elas, minha velha varinha, antes guardada em um canto, esquecida, e alguns pertences antigos, da época da fuga do Japão, junto com mais o que consegui reunir de valor que fosse possível carregar) e saí do apartamento, procurando um modo seguro para chegar a Londres.

    Eu não sabia muito, mas sabia que, de lá, seria mais fácil ter informações sobre a escola e, afinal, Hogwarts era uma escola inglesa.

    Nunca pensei que reencontrar um elo entre o mundo trouxa e o mundo mágico fosse uma atividade tão difícil como se mostrou ser. Uma vez em Londres, eu não tinha idéia de onde eram os locais mágicos da cidade, ou ainda o que ou quem eu devia procurar.

    Minha salvação foi, na verdade, um golpe de sorte. Eu não tenho certeza de como exatamente, mas em um golpe de sorte um velho senhor me levou até a sua casa. Bom, eu estava precisando de ajuda e não iria reclamar, mas foi uma surpresa ainda maior quando descobri que o velho era um bruxo também. O primeiro contato em anos que eu voltava a fazer com o mundo mágico.

    Claro que ele me pediu explicações quando eu pedi informações e àquela altura eu não me importei mais de revelar sobre o meu passado. Fui ouvida com atenção e depois recebi a promessa de que ele ma ajudaria a me restabelecer novamente, procurar minha família se fosse o caso e reconstruir a vida. O nome dele? Owen Petterson.

    E, mesmo não o conhecendo, eu podia me considerar em casa. Estava novamente entre meus semelhantes, entre o meu povo. Eu nunca devia ter saído da comunidade bruxa afinal, tinha sido claramente um erro cortar todos os elos com o mundo bruxo apenas para encobrir meus passos dos Matsuri.

    A essa altura eles nem devem mais se preocupar comigo, certo? Eu devia procurar por eles ou apenas seguir a minha vida? Talvez eu não devesse tentar uma aproximação com meus pais, vai saber como eles iriam reagir...

    O tempo passava e eu começava a compreender a comunidade bruxa que havia em Londres, os pontos mágicos principais como o Beco Diagonal, a localização do Ministério da Magia, do Hospital St. Mungus, eu conseguia novamente encontrar meios de me inserir na comunidade, de poder reconstruir minha vida. Tinha começado a trabalhar como ajudante em um café no beco, não o famoso que a maioria freqüenta, mas um bem menor e mais simplório, nada que desse muito lucro, mas o suficiente para ajudar Owen com as despesas. Eu ainda estava dependendo da boa vontade dele para ter onde morar...

    Foi voltando a me apresentar à sociedade também que tive de encarar novamente o fantasma do qual fugi anos antes: minha própria família.

    Lógico que ao voltar a circular pela sociedade, não passaria de modo algum despercebido das vistas de meus pais o fato de que eu estava de volta. Mas jamais teria imaginado encontrar meu pai e ouvir dele as palavras: "vamos de volta para casa".

    A intenção com isso só se tornou clara uma vez que, dentro da casa nada pequena (e bem luxuosa, por sinal) em que minha família morava, meu pai começou a berrar e me acusar de manchar o nome da família. Não só por fugir, mas também por voltar e me identificar com o sobrenome da família mendigando por um empregozinho qualquer.

    Para ele, o que estava importando ao me levar era mostrar que nenhum membro da família necessitava de m emprego assim para viver. Manchava o nome [í]deles[/i] deixar-me lutar pela minha própria sobrevivência em "um empregozinho medíocre", segundo as palavras deles, rodeada de sangues-ruins e mestiços imprestáveis.

    E eu não podia dizer nada, a cada palavra que ele falava contra mim sobre eu ter fugido com um sangue-ruim (se eles não sabiam que Koji era trouxa completo e já faziam escândalo, eu não contaria esse detalhe para piorar ainda mais as coisas) e jogado nome da família na lama, sobre a vergonha que tinha feito os Matsuri passar, de como eu simplesmente tinha pisado em séculos de gerações de sangue sempre tão puro quanto era possível, de sangue até mesmo nobre e real! E eu não podia dizer nada contra por que, sinceramente? Tudo sobre o que eu antes tinha sido avisada era para não me misturar com os trouxas. E eles estavam absolutamente certos...

    Talvez o fato de eu não revidar, apenas pedir desculpas e dizer que, no fim, eles tinham razão, tenha feito com que, apesar de não totalmente, Kazuma Matsuri se acalmasse, enfim.

    Foi por esse motivo apenas que fui... Como é mesmo? Ah sim, "aceita novamente na família", como se tivesse recebido um perdão pelo que fiz, uma segunda e última chance de me redimir.

    Assim, novamente eu voltava no passado, era como se eu voltasse aos meus 19 anos, quando eu era apenas uma garota que era submissa e quieta às vontades dos familiares, mas com a variação de que agora eu não estava mais no Japão e também tinha agora a sombra da desconfiança pesando em meus ombros.

    Nenhum dos Matsuri esqueceria facilmente o que aconteceu, a minha "fuga".

    Faz agora apenas dois meses que eu voltei a ser aceita na família, e, graças a alguns empurrõezinhos da influência dos Matsuri, além das minhas próprias qualificações e mais o término em alguns meses de conclusão dos meus estudos, fui aceita como enfermeira em Hogwarts, algo que para alguém com 24 anos como eu é uma oportunidade muito melhor do que o esperado.

    Tenho um apartamento, não muito grande, mas também não muito pequeno e sim razoável e confortável, onde moro e descobri informações sobre o resto de meus familiares: Afinal entendi porque não consegui contatar Hatori ao descobrir que agora ele tinha mudado para Londres. Reencontrá-lo foi realmente ótimo. Kamui, como de costume não quis me ver nem pintada de ouro, mas eu já esperava isso. Se eu quiser me aproximar dele como eu pretendo isso vai levar tempo e acho que consigo entender isso.

    Há alguns dias também descobri outra novidade, esta preocupante e secreta: lembram que tudo tinha começado quando eu achava que estava grávida, mas não estava? Bom, eu descobri que estou grávida sim, mas agora. Provavelmente aquela última noite deve ter me deixado com essa conseqüência a mais para cuida. Esconder isso não é nada fácil, até porque eu não tenho idéia de como vou explicar quando a barriga crescer mais. O pró da questão é que trabalhando em Hogwarts, eu pelo menos estarei longe de casa quando isso ocorrer. Qualquer coisa eu sempre tenho a oportunidade de não voltar para a casa de meus pais, correto?

    Por enquanto, com algumas precauções, estou conseguindo esconder a "novidade" que é a barriga de três meses já saliente que tenho de carregar por aí. Não tenho certeza de muita coisa, mas tudo que sei é que de modo algum pretendo interromper a gravidez. O bebê não tem culpa, não pediu para ser gerado e, sinceramente, como médica, seria, no mínimo, contra tudo o que eu acredito tirar uma vida assim, do nada, ainda mais uma que eu estou começando a aprender a amar a cada dia. Só quero que essa criança que vem ao mundo nunca saiba quem foi o pai. Ela não merece saber quem foi o crápula que lhe deu a vida. Posso muito bem ser uma mãe solteira e exemplar para este bebê, embora eu sinceramente não ache que ao descobrir os Matsuri concordem com isso.

    Ou seja, eu tenho um problema e tanto a resolver pela frente. Talvez eu devesse encontrar um pai postiço para esse bebê, mas o pouco tempo que tenho antes de isso não ser mais possível está contra mim. Quem sabe vocês devessem me desejar boa sorte nesse ano que vem pela frente?


"…But I can change
I can make other way…
And I'll be happy, one more time."
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MensagemAssunto: Re: Aya Matsuri   Aya Matsuri Icon_minitime1Qua Nov 04, 2009 5:26 pm

Um Anel foi posto sob a mesa, assim que relastes nesse objeto mágico um filme de sua vida passou diante dos seus olhos, esta Horcruxe julgarás se estas apto a entrar nesse mundo mágico.
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MensagemAssunto: Re: Aya Matsuri   Aya Matsuri Icon_minitime1Qua Nov 04, 2009 6:03 pm

Liberada senhora Matsuri

"Que a ressurreição lhe encontre no momento que mais precisar dela".

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MensagemAssunto: Re: Aya Matsuri   Aya Matsuri Icon_minitime1

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