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Klaus Dietrich Story

Durante anos, a existência da magia e dos próprios bruxos fora mantida em segredo, com os cuidados do Ministério da Magia. Mas agora, algo ameaça isso que eles tanto prezam. O que pode acontecer se as opções escolhidas no passado colocarem em risco o futuro?

Nos últimos tempos, o controle de criaturas mágicas tem sido muito mais rígido, devido às ações de segurança do, então eleito, novo ministro da magia. Segundo ele, essas criaturas inferiores não necessitam de metade dos direitos impostos por seu antecessor.

Seguindo suas ordens, o Ministério passou a controlar o número de indivíduos de cada raça, assim como demarcar o seus territórios mais rigidamente. Com o controle e o território rigidamente estruturados, as condições foram de mal a pior, e como conseqüência algumas raças começaram a se rebelar.

A noticia da extinção de uma delas incentivou a criação de um grupo contra o ministério. O profeta diário, diz ser de fonte segura a informação publicada na edição do dia 29 de Setembro de 2052, a qual afirma que há no mínimo dois representantes de cada raça, aparentemente liderados por um centauro.

Murmúrios levaram os acontecidos até Azkaban, mesmo o ministro tentando pessoalmente abafar o caso. O movimento nas poucas celas ocupadas começaram a surgir, e pouco tempo depois houve uma inevitável fuga, ocasionada pela falta de atenção do ministério para com a vigilância de seus prisioneiros.

Apesar dos grandes esforços na busca, alguns deles ainda não foram encontrados, e por esse motivo o ministério precisou se manter alerta para este fato também. Os problemas começaram a surgir e estão cada vez pior, as esquinas nunca foram tão ameaçadoras. E agora, o Ministério sozinho já não é o suficiente.

Klaus Dietrich Time_dec

Período - What's going on now?


Dia: 25/11/2052, Segunda-feira
Início do Período: 29/05/2010
Fim do Período: 25/07/2010
Tempo:
9°C, tempo frio e ventos leves, intensificados à noite.
Lua: Cheia
Ações: tempo livre dos alunos em Londres
Aulas: Período livre de aulas

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The Star

Sorata Matsuri
A pirralha. Dentre as pessoas ali ela seria a primeira que eu imaginaria negando-se a aparecer. Kamui rodou os olhos quando encerrei a conversa amigável que estávamos tendo e fui na direção da mesa. Do modo silencioso que me aproximei, seria improvável que ela tivesse notado minha aproximação, já que estava de costas.

- pensei que seria a última pessoa que veria por aqui... – comentei, quando estava próximo, cruzando os braços enquanto observava sua figura.


The Villain

Lúcifer Deimos
- Você agindo desta maneira me parece mais um gatinho acuado do que um anjo , Gabriel.

Lucifer riu da tentativa falha de gabriel de lhe assustar e com a mão que ainda lhe prendia voltou a lhe prender conta a parede desta vez apertando seu corpo contra a mesma, e fazendo com que a Varinha do Enkelis caísse no chão.

- Não precisa ter medo, deixe-me começar e você vai pedir por mais.


The Gentleman

Ongaku Matsuri
- Calma, calma... eu tenho um plano! - fez uma pausa imaginando que palavras usar - Você deve ter percebido que eu andei sumido por estes tempos, não? É por que eu estava treinando uma magia antiga, é uma técnica antiga que já foi usada por alguns bruxos muito poderosos para defender seus tesouros. - achou melhor não comentar que foi usado, também, para eliminar inimigos - Eu aprendi a fazer inferis! A frase saiu muito pior do que ele havia imaginado, agora ele parecia ser um maníaco. Magia das trevas, quebrar regras básicas do colégio e se colocar em risco. O mal estava feito, nada mais se podia fazer, a não ser esperar para ver o que o primo acharia disto.

The Lady

Júlia de Andrade
Mas antes de subir, encontrei com Seto. Ele parecia meio indeciso sobre de onde assistir o jogo e eu realmente tive de sorrir com isso. Ele era um grifinório, o natural seria torcer pelos vemelhinhos, mas Marcelo era um dos melhores amigos dele e primo e Akane... Bom Akane era a irmã dele.

Acho que realmente ficar na arquibancada da grifinória e acabar acidentalmente ouvindo alguém incitar um batedor a lançar um balaço nela não seria algo lá muito saudável para ele... Ou para quem disse tal coisa, óbvio.

- hn... Sabe, você podia esquecer da sua casa e subir comigo – disse apontando a arquibancada da corvinal. - melhor que ficar indeciso no meio do caminho. Eu sei que você vai acabar torcendo pelo Marcelo e a Akane de qualquer maneira... – disse dando de ombros.


The Comedy

Kimihiro Matsuri
Eu quero ver, quero quero quero quero quero! Nhaaa será que meu Onii-sama deixaria eu ver o caderninho dela? '0' Não custa perguntar né? Afinal, quem tem boca vaia a Roma, no caso, fala com o irmão misteriiii~

Logo ela saira da biblioteca e eu ficara sozinho com Sorata. Pela primeira vez no dia estávamos a sós e juntos. Assim pude fazer aquilo que eu queria fazer desde manhã cedinho. Abraçar meu irmão com força até esmagar ><'' Um abraço forte e quente era o que eu costumava dar em meu irmão quando estávamos juntos. Eu me sentia confortavel perto dele, protegido literalmente '0'

-Aquela pasta, me deixou confuso. Desde quando você escreve partituras? Não me contou algo assim, que cruel ;3;''


The Romance


Guilherme de Andrade e Gabriel Enkelis
- É só um abraço... Certo? – perguntou, um pouco de hesitação era visível no tom de sua voz o qual Gabriel provavelmente notou.

– Não Guilherme, é só um pretexto para eu te agarrar aqui mesmo e te beijar... – Disse Gabriel serio para Guilherme quando o mesmo questionou o seu pedido de abraço, depois um sorriso bem calmo apareceu no rosto do sextanista. – Brincadeira. - antes que se arrependesse da sua decisão ou Gabriel continuasse a falar, Guilherme encurtou a distância, o abraçando de uma vez.

Era ao mesmo tempo estranho, mas nostálgico. Parecia ao mesmo tempo certo e errado... E ele não conseguia definir aquela situação com palavras por que, sempre que tentava, elas pareciam contraditórias demais...


The Moment

Telbalt Yura
Logo ele notara que alguém começara a cair da vassoura. Mas que coisa, mal começara a temporada de Quadribol e Tebalt já teria a chance de atacar alguém que sanguraçe no meio do campo. Seria uma cena épica. O vampiro lutando para se controlar enquanto aquele sangue fresco escorrega sobre a grama molhada pela chuva de madrugada. Seria uma sensação de extremo agrado...Prazer. Afinal, não havia nada melhor que o sangue fresco de alguém.

-Será que ela chega ao chão...?-Falou bem baixinho e mentalmente torcia para que sim, queria sangue...Queria muito sentir o cheiro, só de pensar já começava a sofrer as alterações corporais.




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Layout do fórum por Amanda com imagens retiradas do site Deviantart. Código do css-base por esmé do RCR com modificações e adaptações feitas por Amanda.

O conteúdo, no entanto, foi baseado nas obras de J.K. Rowling, com adaptações para a trama e história do jogo, mas nós não temos nenhum lucro com isso.

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 Klaus Dietrich

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2 participantes
AutorMensagem
Klaus Dietrich
Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia
Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia
Klaus Dietrich


Mensagens : 2
Player : Lucas

Força : 4
Constituição : 5
Agilidade : 7
Inteligência : 9
Destreza : 8
Mira : 7

Característica Especial : Vampiro

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Exp :
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MensagemAssunto: Klaus Dietrich   Klaus Dietrich Icon_minitime1Seg Nov 23, 2009 11:26 pm

Ficha - Adultos


Jogador

Citação :
Nome:Lucas A.
Idade:20
e-mail/MSN:
Quais os livros de Harry Potter que você já leu?
Todos.
Quais os filmes da saga Harry Potter que você já assistiu? Todos até então.
Já participou de outros fóruns de RPG? Quais? Milhares rsrsrs
Já possui outros personagens nesse fórum? Quais? Thomas Carter

Personagem

Citação :
Nome: Klaus Dietrich
Idade:38
Data de Nascimento:15/05/2014
Profissão: Diretor do departamento de Cooperação Internacional em Magia.
Local de moradia: Atualmente em Londres.
Raça: Sangue-Puro
Varinha: Salgueiro, corda de coração de dragão. 28 cm
Possui algum animal de estimação? Qual? Não.
Possui alguma habilidade especial, ou item especial? Qual? Vampiro.
Clã: Ventrue.
Avatar: Peter Facinelli

Atributos

Seu personagem terá 43 pontos que será distribuído nos itens abaixo, o máximo em cada item é 10 pontos e o mínimo é 2 pontos.

Citação :
Força:4(+2)
Constituição:5
Agilidade:7(1)
Inteligência: 9(-1)
Destreza:8
Mira: 7

Habilidades (8 Pontos)
Dominação:
-Hipnotizar (2)

Presença:
-Transe(3)
-Máscara de Empatia(3)

História:

Citação :
Minhas memórias não são nada claras, são meados de borrões que permeiam minha mente, cada ponto desconexo de lógica do outro e por isso venho contar alguns fragmentos, se duvidam da minha boa vontade, deveriam saber o que é o frenesi em suas veias, embotando a razão e os sentidos. Por isso, a maior parte dos meus relatos vão se estender sobre a gama adjacente ao ser noturno que me tornei. Sem muitos rodeios, sem muito drama ou diretrizes, tal qual a morte que percorre minhas veias.

Nem sempre dispus da soberania sanguínea para guiar minhas economias, nasci roto, tão pobre e simples quanto um adorno de pedra sem ser polido. As ruas de Munique já eram castigadas pelas indústrias há bastante tempo, de forma que a neve que caía era acinzentada, as ruas mal pavimentadas do sudeste local enlameava até mesmo as almas dos ali residentes, não sei quanto a mim, mas pelo menos em minha característica mundana naquela época não havia nada relevante, nem merecia viver para falar a verdade, aparando carteiras de tão pobres quanto eu, com boina, com pés sangrentos e ensangüentados sob as ruas frias, foi assim que meu futuro começou a caminhar.

As noites ao relento eu buscava capengando aqui e ali sobre os telhados, protegendo da chuva sob as telhas soltas dali, ainda era um lugar melhor por me refugiar dos líderes de gangue, pois, é tão claro como fel que até a pobreza tem sua hierarquia e os bairros têm seu monopólio. E como onde eu morava era o menor deles.— Schwanthalerhöhe—Então era ainda pior a sobrevivência por falta de recursos. Se eu fosse apanhado em qualquer outro bairro, pode ter certeza, os guardas me espancariam como algum mendigo qualquer. As pessoas pobres como eu nasciam em seus bairros e morriam neles. Era assim a ordem das coisas.

É claro que se disse até então fui abandonado num orfanato, mas quem disse que eu não desejaria isso? Claro que desejaria, comida certa manhã e noite, sem se preocupar com o frio da geada ou temer morrer de gangrena. O orfanato ao qual fui deixado fechou quase dois meses depois que fui instalado lá, como todos sabem que Munique é de estado livre, não demorou muito para desfazerem toda e qualquer instalação privada. As refregas socialistas se estenderam muitos anos depois de Berlim e sua humilhação nacional.

Não obstante a tudo isso, ainda era obrigado a esmolar e ser infringido de todo tipo de humilhação. Mesmo crianças, quem quer ter a companhia de alguém imundo como eu era? E ainda mais, quem quer mostrar ao mundo uma condição como essa? Quem realmente foi pobre sabe como o orgulho é amargo em horas como essa, quando já acordei minha consciência já estava com quatorze anos e preso no subúrbio do destino. As noites eram medonhas, como o bairro se localizava no sudoeste, ficávamos perto da orla rural, onde ainda jaziam alguns punhados de mausoléus abandonados com seu passado lúgubre, e foi ai que veio minha primeira e última burrice da minha vida...

A ideia de penhorar qualquer coisa que proviesse de um mausoléu seria lucro, ainda mais quando o outro resto das crianças da minha idade era totalmente supersticioso, com medo de lobisomens e seres das trevas. Com demônios e coisas afim, eu já imbuído com um mínimo de inteligência era totalmente cético, pois ao mundo ao qual vivia, ilusões e esperanças não existem quando a única determinação é a preocupação de se alimentar, meu mundo era esse e contudo, a única coisa que realmente me importava. Como eu era ingênuo, como era tolo.

Em minha mente já tamborilavam fantasias a mil, morar num casão daqueles, com um teto e longe demais da hipocrisia da sociedade... Já corria trôpego pela estrada da meia noite com a terra batida aos meus pés. As cercas vivas iam se estendendo luzindo com o arame farpado. Os pés de pessoas como nós tinham tantos calos que formava uma espécie de sola da qual, se passasse mais do que três anos vadeando nas ruas, descobriria que não podia nem mais sentir seus pés.

O ambiente bucólico se estendeu como fogo num campo de trigo. Minha ambição me levou a mais suntuosa mansão assombrada da região, a da encosta do morro de Tarbean; pulei o muro cercado de folhas e espinhos. O que era alguns arranhões comparados ao que me encontrava lá dentro? Percorri os olhos meio absorto, um chafariz, um jardim extenso e bem aparado. Aquilo para um lugar abandonado estava bem cuidado, até a grama era rasteira. Porém nenhuma luz acesa, nenhum rastro de vida na casa, nada. Um sorriso malicioso percorreu meus lábios como se estivesse congelando ao meu rosto.

Como esperado, o portal estava aberto. Uma grande e colossal porta de mogno com adornos bem esculpidos, algumas gárgulas aqui e ali se interpunham em meio a escuridão, era só eu e mais o minguado da lua. Quando adentrei o breu acometeu todo o local, nem mesmo minha visão acostumada enxergou algo. Sorte a minha que havia levado uma sacola para guardar o que acharia e nela levei um toco de vela, esperando que iria entrar num lugar abandonado. Acendi a vela com algum cuidado, ali o fogo era raro, ainda mais com o general inverno que morava na Alemanha.

Meus olhos quase lacrimejaram quando vi alguns castiçais luzindo pela luz da vela, como um louco. Corri e apanhei colocando sem pensar na sacola. Era só fazer um serviço rápido que logo eu estaria comendo um belo frango ensopado na mesma manhã. Uma vista melhor e realmente a casa estava abandonada. —Cambada de idiotas, limparei todas essas mansões, o que a fé leva o ser humano, não?—Algumas horas depois e já tinha apanhado tudo de valor da casa, porém, não tudo quanto gostaria, suspirei, quem era acostumado a não ter nada, deixar o mínimo que seja de sua boa sorte para trás era o maior desperdício do mundo.

Sairia pelo quintal de trás, ao qual ligava para um atalho para a cidade pela floresta, a única coisa que eu não queria no momento era ser apanhado por algum ladino andando com tanta coisa de valor pelas ruas, seguro morreu de velho. O peso era reconfortante em minhas costas, os pezinhos bateram rápido em retirada, bravamente! Antes de chegar ao portão metálico dos fundos o céu acima de mim se transformou num mar de trevas aladas. Alguns morcegos passaram zumbindo alto enquanto desciam em vertical. O chão se inundou de sombras.

Sete sombras se materializaram em corpos, cada qual com seu olhar divertido, alguns conversavam com os outros os calores da noite. O senhor mais velho e que parecia o líder deles, o que eu saberia mais tarde, se chamava Hans, me olhou com as sobrancelhas arqueadas, com os lábios crispados num rasgo sem muita surpresa, me olhou de cima a baixo, claro que no meu estado atual, cima e baixo deveriam ser a mesma coisa tamanha a sujeira e me ignorou andando com seu cabelo negro bem preso num rabo de cavalo. O filho mais velho soltou uma gargalhada alta e divertida. —Olha só o que temos aqui, um ladrãozinho cheirando a fralda. Bem, fralda usada pelo visto... —Refletiu olhando pra mim.—Uma sobremesa? Eu que não vou tomar o sangue dessa imundice.—Eram vampiros, isso eu já sabia. Mas incrivelmente eu não tremia como deveria tremer. —Que tal se esquartejássemos ele?—Sugeriu e algum bolor subiu instantaneamente pelo meu esôfago. —Que tal se você calasse a boca e me deixasse ir embora?—Todos exclamaram espantados, até Hans parou de andar olhando com mais interesse esperando que eu tivesse algum trunfo na manga a mais do que uma língua afiada. Claro que não e por isso disse enquanto entrou. —Acabem logo com isso, estou cansado. —E entrou na mansão.

As coisas não melhoraram muito, Oliver, aquele jovem que havia feito graça era o mais explosivo deles, não era muito sensato ousar, ainda mais numa situação como a minha. Porém, nem todos daquela família gostavam da sua existência. Era meu trunfo e a única coisa que me deixara viver até então. Hans era o tipo que daria cabo por si mesmo, deixar que eu vivesse era como mostrar que gostou de mim, mostrar indiferença era uma prova de compaixão, eu já estaria morto numa situação normal de furto, por isso os outros sussurraram entre si enquanto o irmão deles se segurava para não explodir minha jugular.

Mas isso não era o suficiente, eu saberia disso, saberia mais que por melhor que eu saísse eu não sairia ileso dali. Conhecia reações tão bem quanto qualquer um que vivia para sobreviver em Munique. —Qualquer um pode ladrar como você, se for um vampiro, mas cérebro poucos nascem com um. Seus irmãos devem sentir fardo de ti, vergonha, eu só precisaria ter essa linhagem nas veias para te varrer da existência.—Pronto, assinei minha sentença de morte. A sorte estava lançada, é claro que depois daquilo ele não se seguraria.

Era incrível como a falta de importâncias a zelar faz em um homem, como o deixa ousado, como mesmo na maior mediocridade, ainda mantemos nossa postura, por orgulho. O que ocorreu a seguir aconteceu rápido demais, não por Oliver que já vinha pra cima de mim, mas por Franz, o irmão que mais antagonizava com Oliver ter disparado primeiro pra cima de mim, foi como um raio, senti meu ombro explodir numa centelha de dor, meus olhos orbitaram e por fim, o raio foi negro.

Meu corpo caiu num baque surdo, Oliver veio assustado lentamente no meu corpo moribundo, encostou a mão em meu peito e notou que meu coração estava parado. Olhou desconfiado para Franz que mantinha uma cara de indiferença enquanto olhava meu corpo, sangue enchendo o chão, os olhos totalmente brancos... Nenhuma conversa se seguiu.—Dessa vez não sou eu que vai limpar a bagunça.—Disse Oliver entrando na mansão. A tensão aumentou quando esperavam ele sumir de vista. Franz assumiu uma postura preocupada.—Anette, Sylvia, levem-no para o mais longe que puderem daqui... Ele não está morto...—Disse ofegando—Eu o hipnotizei, entorpeci sua mente e o deixei num transe profundo, o coração não vai agüentar por muito tempo assim... Ele está perdendo muito sangue.

Essas duas eram as duas novas vampiras pelo sangue de Franz e tanto por isso eram suas servas, mas ainda assim não conseguiram se conter e perguntaram por curiosidade...—Senhor... Por que...—Ele virou olhando para meu corpo no colo de Sylvia.—Digamos que gostei dele. Há muito tempo eu queria falar algumas verdades que ele disse, é a minha forma de relevar o que ele fez, agora vão logo e o deixem na floresta, o frenesi logo vai começar e ele vai precisar num local como este, transfiram um pouco de sangue pra ele, senão... Bem vocês sabem o procedimento padrão... Eu só espero que um dia ele pague o que ele falou...—Disse ele sorrindo tristemente.—Bem, para Oliver e Hans, vocês o estão limpando a sujeira, só que isso não vai convencê-los por muito tempo, sejam rápidas.

Bem, não é difícil deduzir o que aconteceu depois. Alguns dias depois acordei com o dor inteiro explodindo em dor lancinante, desde o primeiro momento eu soube o que tinha me acontecido, porém, agora eu me tornara um animal e estava faminto, minha consciência ainda dormia enquanto eu atacava qualquer ser que eu via pela floresta. Pelo menos agora ficara fácil, não precisaria mais passar fome. O que me saciaria existia em abundancia.

Porém, não demorou muito para alguns boatos correrem por toda a cidade e numa dessas alguns rumores sobre alguma criatura das redondezas que estava aniquilando a população e a floresta, essa noticia chegou aos ouvidos errados e antes de esperar algum ser chamado Oliver me caçar, me mudei para o mais longe daí, e é exatamente nesse ponto que minha vida começou. Para onde ela sempre deveria ter ido, um destino que se chamava, Helene.

Cheguei em Rosenhein no outono, adotaria algum nome do Condado, algo que me protegesse das ruas dessa vez, quando havia realmente me restabelecido percebi que um alforje com alguns itens de valor me acompanhavam. Aquele dinheiro era para mim todo do mundo, nunca vi tanta prata reunida. Porém, não esbanjei nenhuma moeda. Tratei de instalar em uma pensão na parte nobre da cidade, todos acharam estranho meus modos noturnos, nem demorou muito tempo pra que eu percebesse alguns traços de magia no local.

Nas minhas caçadas noturnas deparei alguns corpos com as mesmas marcas que qualquer um vampiro deixaria. Poderia ser? Poderia ser que já o alcançaram? Um temor antigo o tomou como uma tempestade. Já havia marcado o lugar com seu cheiro... Não demoraria muito mais, teria que fugir novamente. Assim que chegou na estalagem, seu peito arfou quando viu uma juba dourada girar a face em sua direção, uma taquicardia rompeu o peito, não que estivesse com medo ou algo do tipo, aquela pessoa era, linda.

E foi assim que minha vida se encontrou com a vida que tenho hoje, não era nenhum da família de Hans. Mas sim um clã com bons modos e um humor diferente que aceitaram a Klaus com bons modos no local e o convidaram a se hospedar e foi ai que se entra o reino mágico. Ai que entra também o aprendizado tardio de Klaus numa escola de magia, a sua paixão por Helene e seu ingresso como diplomata no mundo mágico, pois querendo ou não, foi sua lábia que salvou sua vida, duas vezes, uma das garras da ignorância, outra da miséria, dando um futuro como agregado da família Dietrich.

Alguns anos passaram e não foi novidade quando Klaus assumiu seus sentimentos, nem novidade quando Helene aceitou. Sabiam bem do futuro que teriam. Ainda mais agora que Klaus adentrara bem no ministério. Mas antes do casamento, algo veio como uma notícia relâmpago na casa. Helene estava grávida. Aquelas palavras atingiram Klaus o entorpecendo, as coisas aconteciam rápidas demais, certo que já estava com alguma idade avançada, mas não se imaginava assim, um pai de família. Algum tipo de patriarca.

Certo dizer também que depois que virei um vampiro minha personalidade se modificou completamente. Calmo, bondoso, de forma que nenhuma coisa movia sentimento em sua face, mas um carnaval por dentro. Como se diz, é melhor a raiva em um indignado que prover a ira de um homem bondoso. Foi numa madrugada que acordou com o alarme de Helene, estava profuso num sonho calmo quando ela disse que teria sua filha. Andou de lá pra cá como um lunático, pais são assim, uns impotentes na hora mais importante de suas vidas, tentando acalmar a mulher e sendo xingado até a ultima geração. E veio sua criança assim, Anne.

Nos dias que se seguiram a família os visitou de todos os lugares do mundo, pelo menos com todo o cuidado para não chegar em Munique, não precisaria de Hans e sua turba de lunáticos ali para estragar tudo de bom que acontecera em sua vida. Havia ido para roubar e recebido um tesouro totalmente diferente. Algumas semanas depois, já recuperada e feliz com sua criança no colo eles já estavam despreocupados. E foi nessa despreocupação que veio outra notícia incrível. —Estou grávida.

A vida consegue ser bem irônica, num momento de descuido e já estavam embarcando para outra gravidez. Mas estavam felizes e era isso que importava, e foi num teatro que ela disse que entrou num trabalho de parto, Anne já estava crescida, principalmente as presas. Olhou a mulher ser conduzida ao hospital e quando deu por si, sentiu um filete de sangue escorrer em sua mão.—Ora bolas, Anne, é só um tempinho.—Se dirigiu até a casa onde andaria de lá pra cá, como de praxe naquelas horas de ansiedade.

Klaus viu as filhas crescendo, dessa vez ficou preocupado de ter outra e cessou sua grande órbita de amor intenso. O coração pesava em ver as filhas reservadas do mundo. Claro, onde já se viu crianças saindo pra brincar no cair da noite? Porém, Klaus já estava trabalhando demais no ministério, havia subido para o posto de Diplomata Internacional quando as filhas ainda estavam no terceiro ano da escola alemã de magia. Porém, alguns boatos ocorreram de desconfiança da parte do ministério... —Onde já se viu ter relações com alguém que chupa seu sangue?—Eram boatos, porém, que dariam muitos problemas futuros, inveja e preconceito são duas coisas que se lida na raça vampiresca.

Não sem muito protesto, iriam se mudar para Londres. Klaus estava incrivelmente estressado, deu um tempo no trabalho para ajeitar as coisas, até que recebeu a notícia que o embaixador, ou mais simples, o Chefe das Cooperação Internacional em Magia de Londres havia morrido de causa natural. Claro que o primeiro a ser chamado foi Klaus, e sem poder negar, foi intitulado como chefe do departamento. Poderia dar uma boa vida a família, porém, começava a ficar atarefado demais.

Alguns membros da família também se instalaram em Londres, como a irmã de Helene e sua filha, que também entrava na escola de magia. Agora minha vida se estabiliza assim, com o cargo no ministério, filhas maravilhosas e uma mulher única. Porém, mesmo ocupado com meus afazeres, ainda pensava no passado e em algumas palavras que disse da boca pra fora para salvar minha vida, talvez, teria que cumprir, ou temia que o passado poderia voltar para atormentá-lo.


Última edição por Klaus Dietrich em Ter Nov 24, 2009 4:07 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Klaus Dietrich   Klaus Dietrich Icon_minitime1Ter Nov 24, 2009 1:41 pm

Ao sentires o pesar do medalhão no teu pescoço terás a resposta crucial: Estás apto a adentrar nosso mundo?
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MensagemAssunto: Re: Klaus Dietrich   Klaus Dietrich Icon_minitime1Ter Nov 24, 2009 2:55 pm

Sr. Dietrich:

Sua história não contem nada que me impeça de liberá-lo, seus atributos estão corretos, o único porém que me impede de liberar-lhe é a sua profissão, cujo o nome do departamento cujo o qual o Sr. se Refere imagino que deva ser o de Cooperação Internacional em Magia.

Arrume isto para mim e estará liberado.
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MensagemAssunto: Re: Klaus Dietrich   Klaus Dietrich Icon_minitime1Ter Nov 24, 2009 4:08 pm

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MensagemAssunto: Re: Klaus Dietrich   Klaus Dietrich Icon_minitime1Ter Nov 24, 2009 4:57 pm

Devidamente aprovado, sr. Dietrich
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